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Prévia da inflação sobe 0,95% em março, maior alta para o mês desde 2015

Variação menor do que a apurada em fevereiro foi impulsionada pelo preço dos alimentos, aponta IBGE

A prévia da inflação oficial de preços no Brasil avançou 0,95% em março. A variação, guiada pela alta dos alimentos (+1,95%), é a maior para o mês desde 2015, apontam dados divulgados nesta sexta-feira (25) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

O resultado representa uma desaceleração em relação ao salto de 0,99% nos preços apurado pelo IPCA-15 (Índice Nacional de Preços ao Consumidor - 15) para o mesmo período do mês passado.

Com a sequência de altas, o indicador já acumula ganho de 2,54% no primeiro trimestre deste ano, acima da taxa de 2,21% registrada em igual período de 2021. Em 12 meses, a variação do indicador é de 10,79%.

No período, houve variações positivas em todos os nove grupos de produtos e serviços pesquisados, com destaque para a disparada de 1,95% dos itens que compõem o grupo de alimentação e bebidas.

A alta dos alimentos é atribuída à influência de fatores climáticos como estiagem no Sul e chuvas no Sudeste. Com isso, houve disparada dos preços da cenoura (45,65%), do tomate (15,46%) e das frutas (6,34%).

As variações positivas atingiram ainda os preços da batata-inglesa (11,81%), do ovo de galinha (6,53%) e do leite longa vida (3,41%). Por outro lado, apresentaram queda os valores do frango em pedaços (-1,82%), cujos preços já haviam caído em fevereiro (-1,31%).

No grupo de transportes, os preços da gasolina subiram 0,83% em movimentação após o anuncio de alta de 18% no preço da gasolina e de 25% no valor cobrado pelo diesel nas refinarias. Os reajustes passaram a valer no dia 11 de março.

Ocorreram altas também nos preços do óleo diesel (4,1%) e do gás veicular (5,89%). O etanol foi a exceção, com queda de 4,7%. Destaca-se também o resultado das passagens aéreas (-7,55%), cujos preços caíram pelo terceiro mês consecutivo.

No grupo de saúde e cuidados pessoais, os preços subiram 1,3% no mês e representaram o segundo maior impacto geral do índice. Outros destaques do IPCA-15 em março foram dos grupos de habitação (0,53%) e artigos de residência (1,47%). Os demais grupos ficaram entre o 0,04% de comunicação e o 0,95% de vestuário.