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Como a pandemia tem feito as lideranças se aproximarem mais das equipes

Especialista explica o por que as tomadas de decisões em conjunto são mais eficazes

Os impactos e transformações vividos no último ano continuam afetando as perspectivas para 2021 - há quem diga que o mundo nunca mais será o mesmo, o que pode não ser necessariamente ruim. Recentemente, a pesquisa "Realidade e percepções da alta liderança frente à crise" - realizada com mais de 230 executivos pelo PageGroup, líder global em recrutamento executivo, em parceria com o Centro de Liderança da Fundação Dom Cabral -, mostrou que diante do cenário inédito em que estamos vivendo, as lideranças estão se aproximando mais de outros colaboradores para fazer escolhas e que as decisões tomadas tem sido mais rápidas e eficazes.

"Para atravessar esse momento, mais do que nunca, os executivos tiveram que exercitar suas capacidades de liderança: resiliência, criatividade, foco, saber trabalhar em grupo... Tudo isso colaborou para estreitar o relacionamento com a equipe, que por sua vez, pôde participar mais ativamente do dia a dia da empresa", comenta Uranio Bonoldi, superintendente executivo da Indrel, - segundo a pesquisa citada, 65% dos líderes afirmaram que estão se aproximando dos outros membros da empresa.

O especialista, que possui longa experiência executiva em cargos de alta gestão, explica que as novas maneiras de trabalhar, como o home office, demandam que os profissionais saiam da zona de conforto e procurem novos métodos de organização para que a produtividade continue alta. "As referências de alta performance mudaram. Hoje é preciso enfrentar um cenário totalmente diferente daquele que vivíamos antes, o que nos ensina a rever prioridades, avaliar estratégias, encorajar as novas metodologias de trabalho que envolvem o uso da tecnologia".

Ainda de acordo com o levantamento, 75,8% dos líderes acreditam que a tomada de decisão está sendo mais rápida neste cenário - dois em cada três executivos estão acelerando as escolhas em função da atual crise. "Todas as áreas e setores tiveram que rever seus planos, dessa maneira, o envolvimento entre cargos de liderança e o das equipes se fortalecem, o que consequentemente ajuda na tomada de decisões, afinal, um time pensando junto traz mais segurança na hora da escolha do que uma única pessoa decidindo pelo rumo da empresa", avalia. Uranio, além do cargo atual, já exerceu cargos de liderança como CEO, COO e CFO em organizações nacionais e multinacionais.

Discutir cada ponto que precisa ser mudado e mostrar o sentido de cada valor e pilares que norteiam os rumos da empresa é uma ação que rende bons frutos. "Sempre tem algo que pode ser melhorado - e o reconhecimento das lacunas (entender exatamente onde a empresa está e aonde deseja chegar), junto com a decisão de como superá-las, tem mais chances de dar certo se feito por uma equipe em sintonia com a liderança", finaliza.