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Elas são cada vez mais donas de negócios
Até 2020, segundo uma projeção do Sebrae, elas serão responsável por pelo menos 47% das empresas do país
Em busca de autonomia, mulheres partem para a carreira solo no  mercado e começam a disputar com os homens uma maior participação no  mundo dos negócios. Até 2020, segundo uma projeção do Sebrae, elas serão  responsável por pelo menos 47% das empresas do país.
Apesar de  o empreendedorismo delas estar em crescimento, hoje os homens lideram  com folga. Eles estão no comando de 68% dos negócios.
Mas no  mercado de trabalho, essa disputa já está bem acirrada. Na População  Economicamente Ativa, em 2000, as mulheres representavam 42%. Até 2020,  esse público encostará nos homens com 49% de atuação.
O estudo  destaca também o crescimento da participação das mulheres na categoria  empregadores de 24% em 2000 para 42% em 2020. Especialistas acreditam  que as mulheres vão virar o jogo logo devido ao estímulo do Empreendedor  Individual. 
No Espírito Santo, por exemplo, dados de julho do  ano passado mostram que dos inscritos no programa, 48% são do sexo  feminino. Até quinta-feira da semana passada, o Estado contava com  53.570 trabalhadores por conta própria formalizados. Se a média de  distribuição entre homens e mulheres se mantiver, existem  aproximadamente 25 mil empreendedoras individuais.
A analista da Unidade de Atendimento Individual, Marília Barbosa Sabino, confirma a tendência favorável às mulheres.
No Espaço Empreendedor, no Centro de Vitória, onde o Sebrae recebe  candidatos a empresários e realiza cursos, o número de visitas femininas  tem também crescido. 
"Acredito que o mercado tem passado por  uma mudança de comportamento. As mulheres querem ser donas do próprio  nariz e por isso estão cada vez mais atrás de capacitação e buscam apoio  para identificar oportunidades para empreender", diz.
O que elas querem
No  caso das empreendedoras individuais, os setores que elas mais escolhem  abrir um negócio são os de alimentação (bares, lanchonetes, bufê),  promoção de eventos, estética e beleza, venda de cosméticos e comércio  de confecção e acessórios.
Outra pesquisa mostra a capacidade  empreendedora das mulheres. Estudo realizado no ano passado pela Grant  Thornton International Business Report (IBR) revela que as mulheres  brasileiras são as mais empreendedoras do mundo. 
No Brasil, o  empreendedorismo entre elas cresceu tanto que corresponde a 12% da  população feminina economicamente ativa. O dado surpreende, pois o  índice de brasileiras empresárias é três vezes maior que a média  mundial, que fica hoje em 4%.
Cuidados
Abertura do negócio. É importante fazer um plano de negócio antes de abrir a empresa e realizar pesquisas sobre o setor escolhido. A mulher também deve se identificar com o estilo da empresa.
Capacitação
Estude. É preciso desenvolver a liderança e procurar participar de qualificações nas áreas de gestão, fluxo financeiro e marketing. Mais informações no site do Sebrae: www.sebrae.com.br.
Setores preferidos
Perfil das empreendedoras. As mulheres gostam de abrir negócios nos setores de alimentação, como bares, lanchonetes, serviços de bufê. Elas também são adeptas às áreas de promoção de eventos, confecção, saúde de beleza.
Mulheres faturam mais nas franquias
Quando o assunto é liderança nos negócios, as mulheres já estão bem  mais avançadas que os homens. Pesquisa da Rizzo Franchise mostrou que  franquias administradas por elas faturam 32% a mais. 
Segundo o levantamento, existem 61 mil mulheres franqueadas frente a quase 100 mil homens donos de franquias. 
Devido ao desempenho superior, muitas redes dão preferência para franqueadas, como a loja de lingerie Puket.
As  irmãs Ana Leonora e Jorgeana Leal resolveram apostar na abertura de uma  unidade da marca no Shopping Vitória. “Escolhi a franquia por causa das  facilidades. É um negócio que vem  estruturado e com estilo de  padrão  de atendimento. E isso dá tranquilidade para a gestão da loja”, diz Ana.
