Praça Olavo Bilac, 28 - Sala 1107, Centro - Rio de Janeiro/RJ
  • (21) 2004-2204
  • (21) 2004-2205
  • (21) 3174-6962

Mais do que prestação de serviços...

Uma parceria!

Competência e Sustentabilidade

ELENITO ELIAS DA COSTA A globalização tem suas conseqüências vitais para a humanidade, Buscando com isso selecionar empresas, empreendimentos, profissões que Podem conviver com o momento, utilizando a tecnologia como aliada e conseqüentemente uma educação continuada com qualidade e capacitação dos profissionais. O mundo se apresenta com as exigências de diversas variáveis que o homem moderno não está preparado, pois o nível de exigência é elevado para os padrões atuais, deixando muitas empresas e profissionais a buscar alternativas para sua sobrevivência. A legislação quer assolam empresas e profissionais, o mercado global com empresas concorrentes que jogam produtos com preço mais baixo que a empresa nacional produz, isso é a prova inconteste que a globalização exige pressa para a sustentabilidade de empresas e de profissões. Para que possamos conter ou dar a resposta que a globalização exige, precisamos de tempo e investimento especifico e setorizado para que possamos acompanhar tamanha voracidade, ou seremos devorados pelo sistema, que a cada dia se torna mais rápido que possamos ser. Vejamos no caso do Brasil, onde está dividido por regiões, onde podemos observar suas potencialidades, mas lamentavelmente conhecemos suas fraquezas e sabemos que para conte-las, necessitamos de tempo e investimento, que são duas variáveis fatídicas que nos condiciona a esse status quo deplorável. A educação brasileira precisa melhorar muito para que possamos melhor qualificá-la, é certo que muito já foi feito, mas precisamos correr muito mais, e isso, está condicionando a nossa sustentabilidade apesar de comprovadamente termos riquezas incomensuráveis no território brasileiro, mas isso de nada significa se não pudermos transformá-la em riqueza social. É louvável o esforço do governo brasileiro em buscar conter esses agravos, mas nosso País é continental e sua centralização prejudica o retorno operacional dos investimentos efetuados, ficando a população refém de programas assistencialistas que não combatem a verdadeira causa. Estamos diante de um novo pleito, onde diversos candidatos se propõem a oferecer programas, mas poucos demonstram a origem dos recursos que possam utilizar em seus programas sociais e políticos, o nível de conhecimento cultural e educacional de nossos representantes comprova a qualidade da massa que o elegeu. Enquanto a profissão de político for remunerada continuará sendo objeto de desejo da classe dominante e conforme consta em nossa Constituição Federal, o nosso poder legislativo estará sempre distante da realidade do povo que o elegeu. Devemos entender que o progresso para que possamos atingir o primeiro mundo, passa por uma educação de qualidade, e essa transformação somente acontecerá com um nível de consciência nacional de todos brasileiros. A comparação com nações do primeiro mundo ou mesmo a assimilação de sua legislação para que possa adequar a sociedade que se deseja evoluir, deve ter tratamento diferenciado, pois a assimilação de legislação americana ou européia deriva do grau de educação de uma determinada sociedade. Entendo que as autoridades desejam o melhor para a sociedade, mas acredito que qualquer ação emanada dos poderes constituídos deve repensar obtendo o feed back da massa depois de atingida, pois o resultado negativo de suas ações são deverasmente aglutinadores. Não consigo observar com clarividência a informação dos programas dos candidatos sem a demonstração dos recursos de origens e principalmente de um estudo mais aprofundado dos fatos para que possam agregar a sua estratégia. Como sugestão gostaria que o candidato comprovasse o grau de uma educação superior, sua idoneidade fiscal, sua autonomia financeira, e não houvesse nenhum recurso público envolvido em sua candidatura. Os partidos por sua vez, deveriam aceitar somente candidatos que comprovarem através de projetos previamente aprovados a sua candidatura e nos primeiros dois anos de mandato se eleito fosse, não receberia nenhum centavo e ainda seria obrigado a comprovar os resultados positivos de seus projetos. Observo no programa eleitoral na mídia televisiva, candidatos que nem sequer sabem se expressar, sua idéias não aglutinam nenhum raciocínio lógico, sua postura não transmite nenhum confiança e o mais sério e grave todos passam a ser cabo eleitoral do prefeito do partido, haja vista seu chavão ao final de sua tentativa de apresentação. De nada adiante aplicarmos uma tecnologia de ponto no exercício do pleito eleitoral, se as pessoas envolvidas que são, eleitor, candidato e mesário, não estão desenvolvidos para assimilar ou entender o grave momento político que se inicia com o voto. O investimento realizado para cada pleito não atinge o resultado esperado, quando se compara com o custo x beneficio de cada eleição, há uma falta de sintonia agravante quando se compara com o retorno desse investimento. A obrigatoriedade do voto deveria ser estudada, pois acredito que se fosse opcional, partidos e candidatos focaria melhor seus candidatos e programas, e deveríamos repensar o artigo constitucional que trata da imunidade tributária dos partidos políticos. Em consonância a esse fato, o poder de polícia deveria exercer melhor controle das denúncias e apurações através de leis mais rígidas que iniciaria com o congelamento dos bens do acuso ou suspeito até que se comprove a sua honestidade. Em resumo podemos concluir que a competência se origina no grau de educação e cultura de uma sociedade, que somente atingirá sua sustentabilidade se houver uma sincronia racional no uso de recursos com amplitude social. Diante dos fatos elencados anteriormente e visualizando o futuro que nos espera face as inovações tecnológicas, as mudanças climáticas denotando a fúria da natureza no tocante ao aspecto ambiente, a busca da responsabilidade social, as incertezas econômicas e financeiras diante da crise internacional, acredito que esse momento necessita de uma REENGENHARIA nas empresas e principalmente na profissão dos contadores. Nas empresas diante dos fatos que a assolam diante das mudanças da legislação tributária, em consonância aos custos tributários, trabalhistas, operacionais, financeiros, e demais, que devem merecer especial atenção dos gestores e empreendedores, jamais esquecendo da necessidade vital de um PLANEJAMENTO EMPRESARIAL, que agregue os demais planejamentos periféricos que completa o planejamento macro definido, mas para essa ação se faz necessário uma mudança educacional adicionado á busca ou contratação de profissionais com competência e qualificação devidamente antenada com o mercado e fatos similares. Não poderia perder a oportunidade de ressalvar a importância do PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO POR ELISÃO FISCAL, necessário e vital para a empresa diante da sistemática moderna e tecnologicamente avançada dos órgãos fiscalizatórios em todos os níveis, e aquela empresa ou profissional que não entender o citado gravame poderá ficar no meio do caminho na busca de sua continuidade. Em suma podemos concluir que a SUSTENTABILIDADE da empresa ou de sua profissão depende unicamente de sua ação futurísticas para tomar a atitude necessária para entender que sem uma educação de qualidade e atitude preemente não haverá futuro para nenhum dos dois. * ELENITO ELIAS DA COSTA Contador, Auditor, Analista Econômico e Financeiro, Instrutor de Cursos do SEBRAE/CDL/CRC, Professor Universitário, Professor Universitário Avaliador do MEC/INEP do Curso de Bacharelado em Ciências Contábeis, Consultor do Portal da Classe Contábil, da Revista Netlegis, do Interfisco, do IBRACON – Instituto dos Auditores Independentes do Brasil (Boletim No.320), Autor de vários textos científicos registrados no Instituto de Contabilidade do Brasil, sócio da empresa IRMÃOS EMPREENDIMENTOS CONTÁBEIS S/C LTDA. E-mail: elenitoeliasdacosta@gmail.com